Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira
(14), na mesma na Capela Sistina onde foi eleito, sua primeira missa como
Pontífice. A língua usada foi o latim, língua oficial da Igreja.
Sua primeira homilia, entretanto, foi feita em
italiano, contrariamente ao seu predecessor Bento XVI que na mesma ocasião leu-a
em latim.
Seguindo a prática comum na Igreja da América
Latina, o novo Papa fez uma homilia espontânea, ou seja, sem recorrer à leitura
de um texto previamente escrito.
Nesta homilia que inaugura seu pontificado,
Papa Bergoglio aponta três linhas principais: “Caminhar, edificar e
confessar”.
Segundo suas palavras “sem confissão a Igreja
se torna um ONG de caridade”, ou seja, sem conversão e espiritualidade, a Igreja
se tornaria somente uma organização de assistência social.
Observa que nas leituras da liturgia, o fio
condutor foi a palavra “movimento”. Assim a vida é comparada a uma caminhada e
quando paramos o percurso é interrompido ou se torna mais distante.
Desta forma, é fundamental que caminhemos
sempre iluminado pelo Senhor e em sua constante presença. “Se não caminhamos na
luz de Cristo” a nossa realidade, corre o risco de se transformar na sociedade
descrita por Leon Bloy, ensaísta francês, que detalhava uma sociedade
conformista e a caminho da ruína.
Papa Francisco lançou também um grave alerta
para a importância da oração e da fidelidade a Jesus Cristo. “Quem não anuncia o
Senhor, anuncia o diabo, quando não se professa a Jesus, se professa a
mundanidade do demônio”.
Em sua primeira mensagem de início de
pontificado, Papa Francisco convoca todos a ter coragem e proclama a plenos
pulmões que é necessário “reedificar a Igreja com o sangue versado na Cruz, pois
somente assim a Igreja andará avante!
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