Labels

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

15 anos da morte de Madre Teresa de Calcutá




Elisangela Cavalheiro

Redação Portal A12



Hoje (05) lembramos os 15 anos da morte de Madre Teresa de Calcutá. A missionária indiana, fundadora das Missionárias da Caridade considerada por muitos como a missionária do século XX.


O saudoso papa João Paulo II que teve uma amizade muito próxima de Madre Teresa fez dela sua ‘embaixadora’. Em 1979, após ela ter sido agraciada com o Prêmio Nobel da Paz, João Paulo II disse para a religiosa:



“Você pode ir aonde eu não posso. Vá e fale em meu nome”.



Durante a homilia da Missa de Beatificação de Madre Teresa, em 19 de outubro de 2003, João Paulo II definiu a religiosa como a “imagem do Bom Samaritano” e uma das personalidades mais importantes do nosso tempo.



“Estou pessoalmente agradecido por esta valorosa mulher, a quem sempre senti próxima de mim. Imagem do Bom Samaritano, ela se acercava a qualquer lugar para servir a Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem os conflitos nem as guerras conseguiram detê-la”.






“Sua vida é um testemunho da dignidade e do privilégio do serviço humilde. Elegeu ser não só a última, mas a serva dos últimos. Como uma verdadeira mãe dos pobres, inclinou-se aos que sofriam diferentes formas de pobreza. Sua grandeza reside em sua capacidade de dar sem importar o custo, dar “até que doa”. Sua vida foi uma vida radical e uma valente proclamação do Evangelho”.






“Nossa admiração a esta pequena mulher enamorada de Deus, humilde mensageira do Evangelho e infatigável bem feitora da humanidade. Honremos nela a uma das personalidades mais relevantes de nossa época. Acolhamos sua mensagem e sigamos seu exemplo”.



Madre Teresa concedeu uma entrevista para a Sem Fronteiras em dezembro de 1996, um ano antes de sua morte.



Na entrevista, a fundadora das Missionárias da Caridade via que no exercício do amor havia o sofrimento, mas um sofrimento que gerava paz.



“O verdadeiro amor faz sofrer. Cada vida, e cada vida familiar, deve ser vivida honestamente. Isso supõe muitos sacrifícios e muito amor. Porém, ao mesmo tempo, esses sofrimentos vêm sempre acompanhados de muita paz. Quando a paz reina em um lar, ali se encontram também a alegria, a unidade e o amor. Como se pode levar uma vida familiar normal sem paz e sem unidade? Nesse sentido, a oração de São Francisco é muito atual. Não vivemos nas mesmas circunstâncias, mas o que Francisco pedia responde perfeitamente às necessidades da nossa época. Em Calcutá, rezamos essa oração todos os dias, depois da comunhão. Penso em todos os homens e mulheres que necessitam de amor: ‘Senhor, fazei-nos dignos de ser instrumentos da verdadeira paz, que é a vossa paz’”.



Do seu trabalho que priorizava os mais pobres, Madre Teresa reafirmou que a vocação maior é amar aqueles que estão separados de Cristo por causa do pecado.



“Os pobres espirituais são os que ainda não descobriram Jesus Cristo, ou que estão separados dele por causa do pecado. Os que vivem na rua também precisam ser ajudados nesse sentido”.



Para Madre Teresa o fato de ter se tornado uma pessoa popular, seguida por várias pessoas por onde passava, era um “sacrifício” e também uma “bênção para a sociedade” e disse que sobre isso tinha um contrato com Deus.



“Considero isso um sacrifício, e também uma bênção para a sociedade. Eu e Deus fizemos um contrato: para cada foto que tiram de mim, Ele liberta uma alma do Purgatório... (risos)... Eu creio que, nesse ritmo, em breve, o Purgatório estará vazio... Viajar pelo mundo cercada de tanta publicidade é cansativo e duro. Porém, eu utilizo tudo o que se me apresenta para a glória de Deus e o serviço aos mais pobres. É preciso que alguém pague esse preço”.



Para a beata que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos, foi tema de um livro, de uma minissérie de televisão e de dois filmes, o amor foi a meta que buscou incansavelmente durante sua vida.
 
 
 
 



“Amem-se uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vocês. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz”.




“Não se trata de quanto se faça, e sim do amor que se põe no que é feito. Isso é o mais importante para Deus todo-poderoso – e para nós, também.” Madre Teresa de Calcutá

Fonte: http://devotosdamae.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário